terça-feira, 7 de julho de 2009

Alimentação e Depressão - 1ª Parte


Uma alimentação equilibrada a par com uma vida activa e sã permite o bem-estar geral do organismo. Neste sentido, a alimentação ocupa um lugar de parceria com diversos factores no bem-estar psicológico, jogando um papel protector do estado de felicidade.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 121 de milhões de pessoas, em todo o mundo, é afectada pela depressão, sendo uma doença muito frequente, que afecta o dia-a-dia, nas diferentes áreas, do indivíduo assim como as pessoas próximas que o rodeiam.

Cada vez mais a ciência prova que existe uma estreita relação entre a alimentação e a depressão. Desta forma, um bom acompanhamento nutricional deve actuar em parceria com os outros tratamentos, nomeadamente a psicoterapia e o uso de anti-depressivos. Incentivar hábitos alimentares saudáveis é um grande aliado no tratamento da depressão.

Geralmente, quando as pessoas estão com depressão, devido à desmotivação, a alimentação sai negligenciada, ou porque muitas vezes se perde o apetite ou, noutro extremo, os alimentos servem de conforto levando ao abuso dos hidratos de carbono, como os açúcares, originando na grande maioria um aumento de peso o que poderá agravar ainda mais a depressão. Os desequilíbrios alimentares associados à perda de apetite ou ao excesso de alguns alimentos, podem levar a carências de vitamina B e C assim como de ferro, magnésio e potássio.

De uma forma geral, uma “dieta” para indivíduos com depressão, não é diferente do que deve ser uma alimentação saudável e equilibrada de outro indivíduo, em estado de saúde dita normal.

As regras básicas de hábitos alimentares saudáveis mantêm-se:

- Tomar sempre o pequeno-almoço;

- Fazer refeições regulares, comendo de 3 em 3 horas;

- Comer no mínimo 3 a 4 peças de fruta por dia;

- Beber no mínimo 1,5l de água por dia;

- Preferir peixe em vez de carne, evitando sobretudo, carnes com maior teor de gordura, como a carne de vaca e a de porco;

- Evitar consumir demasiados fritos e guisados gordurosos;

- Preferir o azeite em vez de óleos e manteigas;

- Evitar o consumo de alimentos em conservas e processados, como refeições pré-cozinhadas;

- Optar por alimentos naturais e formas de confecção que não alterem demasiado os alimentos;

- Diminuir o consumo de sal;

- Limitar o consumo de doces, bolos e afins a dias de festas;

- Preferir alimentos integrais, como arroz, massa e pão integrais;

- Variar os alimentos;

- Evitar refrigerantes;

- Limitar o consumo de cafeína e álcool.

Sem comentários:

Enviar um comentário