quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A importância da amamentação - 2ª parte


A OMS recomenda amamentação exclusiva até aos 6 meses.
Benefícios da Amamentação para o bebé
- Desenvolve os vínculos e laços afectivos entre mãe e filho.
- O leite materno dá ao bebé todos os nutrientes que ele necessita para ter um desenvolvimento saudável. É seguro e contém anticorpos que ajudam a proteger as crianças das doenças infantis comuns, como diarreia e pneumonia, que são as duas primeiras causas de morte infantil no mundo. O leite materno está sempre pronto, à temperatura ideal, assegurando que o bebé tem sempre um sustento garantido.
- Reduz o risco de infecções agudas como diarreia, pneumonia, otite, meningite, infecção urinária, infecções respiratórias, alergias, cáries, má oclusão dentária;
- Protege contra doenças crónicas como diabetes tipo I, colite ulcerativa e doença de Crohn;
- Está associada a menor pressão sanguínea média, menor colesterol total no soro, baixa prevalência de diabetes II, menor índice de excesso de peso e obesidade na adolescência e vida adulta;
- Tem as calorias na quantidade certa;
- Tem menor teor de sódio, evitando um grande esforço dos rins ainda imaturos;
Benefícios da Amamentação para a saúde da mulher
- Desenvolve os vínculos e laços afectivos entre mãe e filho;
- Proporciona um retorno mais rápido ao peso antes de engravidar. Ao amamentar o organismo irá retirar as reservas acumuladas na gravidez para fabricar o leite materno. Se a amamentação for exclusiva, ou seja, se todas as calorias que o bebé estiver a consumir forem de origem materna, a quantidade retirada da mãe será maior. Assim, se a mãe pára de amamentar precocemente, conserva as calorias que seriam usadas para fabricar o leite materno e conservará o peso ganho na gestação demorando mais tempo para voltar ao peso que tinha antes de engravidar. A prática da amamentação, conforme a recomendação da OMS, contribui para uma perda de peso da mãe mais rápida. Mães que amamentam de forma exclusiva ou predominante tendem a ser mais magras do que as que amamentam parcialmente ou não amamentam. A perda de peso das mulheres lactantes em amamentação exclusiva, pode chegar a 500g por semana entre a 4ª e a 14 ª semana, não interferindo no crescimento dos bebés.
- Previne a ocorrência de depressão pós-parto;
- Propicia menor risco de cancro de mama e ovário, sendo menor o risco quanto maior o tempo de amamentação. O menor risco tanto ocorre para mulheres antes como depois da menopausa. Há evidências também da protecção da amamentação contra alguns tipos de cancro epitelial do ovário.
- Diminui o índice de fracturas da anca e do braço por osteoporose. Durante a fase de lactação, a mulher produz de 600 a 1000 ml de leite por dia, com uma perda média diária de cálcio de 200 mg, o que poderia levar, por exemplo, a fractura óssea por perda desse mineral, especialmente se a amamentação for exclusiva por 6 meses, como é recomendado. Mas a massa óssea mostrou-se com maior densidade mineral entre mulheres que amamentaram por mais de 8 meses. A perda de cálcio recupera-se no período de desmame e de retorno menstrual
- Há menor sangramento uterino pós-parto, levando a menor incidência de anemia, devido à involução uterina mais rápida provocada pela maior libertação de ocitocina.
- Estudos indicam que o tempo total de lactação esteve associado a menor mortalidade por artrite reumatóide.
- É económico, uma vez que o bebé fica com o sistema imunitário fortalecido levando a que sejam necessárias menos consultas médicas uma vez que diminui o risco de infecções. Além disso é grátis!
Além dos benefícios para as crianças e para a mãe, a amamentação contribui para uma vida futura saudável. Adultos que foram amamentados, em bebés, têm normalmente pressão sanguínea e colesterol mais baixos, assim como índices mais baixos de excesso de peso, obesidade e diabetes tipo II. Estudos demonstram também melhores resultados em testes de inteligência.
É essencial adoptar medidas de incentivo e esclarecimento acerca dos benefícios da amamentação assim como criar políticas que suportem a mãe enquanto trabalhadora para que seja evitado o desmame precoce.

1 comentário:

  1. Ministério da Saúde16 de agosto de 2010 às 12:18

    Olá blogueiro,



    Dê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!

    Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.

    O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.

    A amamentação pode durar até os dois anos ou mais.



    Caso se interesse na divulgação de materiais e informações sobre esse tema, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br



    Obrigado pela colaboração!



    Ministério da Saúde

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